A história de Fátima emocionou o público com o retrato de uma mãe guerreira, presa injustamente, mas que nunca nutriu um desejo de vingança. Tudo o que ela queria era ver a família reunida novamente.
Na pele da personagem de Justiça, Adriana Esteves se despiu da vaidade, deixou de lado a maquiagem e trouxe a força de uma mulher batalhadora. Para a atriz, o balanço final desse trabalho intenso e verdadeiro só poderia ser positivo: “Foi incrível fazer parte de um projeto tão bem criado e realizado. A elegância e o bom gosto vistos na tela refletiam as lindas relações que tivemos, de toda a nossa equipe, durante todo o processo”.
Segundo ela, o maior desafio foi retratar casos de tantas mulheres que vivem dramas semelhantes na vida. Na trama, depois de sofrer uma armação e ficar sete anos presa, Fátima fez de tudo para proteger Mayara (Julia Dalavia) e Jesus (Tobias Carrieres) e reconstruir sua família ao lado deles. Mãezona fora e dentro da TV, Adriana afirma que, na vida real, também é capaz de tudo pelos filhos: “Não meço esforços para protegê-los e ajudá-los a se prepararem para a vida”, ela fala, referindo-se a Felipe (fruto da relação com Marco Ricca), Vicente (do casamento comVladimir Brichta) e à enteada Agnes, filha de Vladimir.
Assim como todo o desenrolar dessa trama, a reta final promete terminar no mesmo tom em que começou: humana e tocante. A atriz adianta que a última semana de Justiça se desenvolve com otimismo perante as possibilidades da vida.
“Acho bonito este olhar de esperança da Manuela Dias (autora).” Gravar o desfecho da personagem foi emocionante para a atriz, que diz ter ficado com uma ‘dorzinha no peito’ ao se despedir de Fátima e dos colegas de trabalho: “Eu amei esta mulher! Ela me deu muito prazer em interpretá-la”.
Fonte: Gshow