Adriana Esteves, que já era estrela, ganhou uma projeção ainda maior com sua Carminha de “Avenida Brasil”, de 2012. Depois da novela, Amora Mautner, a diretora, não foi tão bem sucedida em outros projetos. Mesmo assim, a atriz nem piscou antes de aceitar um novo trabalho ao lado dela – e num formato totalmente diferente, e por isso mais arriscado. Ela está em “Assédio”, série feita para a plataforma de streaming da Globo, baseada na história de Roger Abdelmassih, médico condenado por estuprar pacientes sedadas.
“Foi um trabalho difícil, uma historia verídica muito forte, pesada. Mas gosto também. Amo fazer comédia, novela, série e trabalho pesado. É desafiador”. Comentamos sobre ela ter embarcado nessa de olhos fechados com Amora, parceira no seu maior hit na TV, mas que depois amargou duras críticas. A resposta?
“Não existe fórmula de sucesso. Se existisse, quem fez um, faria vários. Acho que o que me move é afinidade artística. É quem eu admiro e quem me deu e pra quem eu dou o meu respeito. E aí você vai encontrando na sua trajetória essas pessoas. Vira alguém tão importante na sua vida como um amor ou uma pessoa da família. Ao longo da minha carreira, fiz uma forte aliança profissional com várias pessoas, e disso eu me orgulho. Acredito no profissional e na sintonia, então diria ‘sim’ pra qualquer coisa com essas pessoas. José Luiz Villamarim [com quem ela fez ‘Justiça’] é outro que admiro nesse grau. A nossa parceria, minha e da Amora, é muito verdadeira. É com quem mais me sinto à vontade para falar o que estou sentindo. E ela pra mim também. É uma relação de coragem. Confio muito nela dirigindo”. (por Michelle Licory)