Grandes estrelas da TV e dos palcos, Adriana Esteves e Renata Sorrah celebraram suas trajetórias profissionais – e algumas das vilãs mais icônicas da TV, interpretadas por elas – no “Conversa com Bial” desta quarta-feira, 13/4.
Mas pra começar, a dupla relembrou o momento em que se conheceram na TV e o primeiro trabalho que fizeram juntas, na novela “Pedra sobre Pedra“, em 1992.
“Um dia, o diretor Paulo Ubiratan disse que iria entrar uma menina na próxima novela, e falou ‘ela é tão parecida com você, tem o seu jeito, se chama Adriana Esteves'”. E eu falei, ‘que ótimo’. Adriana interpretou minha filha e temos uma amizade pra toda vida”, falou Renata.
Eu babo por ela, ela me emociona muito. Eu já sabia que ela era aquela grande atriz, aquela mulher, e eu me achava parecida com ela. Ela fazia “Vale Tudo” e eu não sonhava que ia ser atriz, mas imitava a [personagem] Heleninha Roitman no meu círculo de amigos. Eu achava que era igual a você, era encantada por Renata, disse Adriana.
Quando elas foram Nazaré Tedesco
E claro que Adriana e Renata reviram cenas de suas vilãs mais carismáticas; inclusive, uma delas, ambas dividiram a atuação: a da inesquecível Nazaré Tedesco, em “Senhora do Destino“, de 2004.
“Você fazendo a Nazaré jovem, a gente dividiu isso lindamente, é muito bom. A gente fez duas vilãs icônicas”, falou Renata. “E quando eu fiz a Carminha, em ‘Avenida Brasil’, todo mundo falava que ela era a filha da Nazaré”, recordou Adriana, aos risos.
E vem aí, mais um trabalho juntas…
Nesta quinta-feira, 14/4, com a estreia do filme “Medida Provisória”, o público vai poder assistir Adriana e Renata novamente juntas nas telas. Elas estão no elenco do longa dirigido por Lázaro Ramos, uma distopia em que, num governo autoritário, todos os cidadãos negros precisam voltar para a África.
Vivendo Dona Izildinha, uma senhora preconceituosa e homofóbica, Renata diz que adorou fazer uma personagem tão terrível: “Não consigo entender mulheres homofóbicas, racistas… ela é péssima, um personagem horrível, mas tive o maior prazer em contribuir no filme do Lázaro.”
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