Enquanto uma poderosa e conservadora família carioca vê seu declínio, um influente e audacioso pastor constrói seu império. Qual é a relação entre eles? Bem, esse é o desenrolar da trama de Decadência, minissérie que chega nesta segunda-feira (13) ao Globoplay, marcando os 25 anos da morte do autor Dias Gomes. A produção de 1995 traz Edson Celulari no papel principal e grande elenco. Relembre, abaixo, a história de Decadência.
Qual é a trama principal de Decadência?
A narrativa acompanha a trajetória de Mariel (Edson Celulari), órfão criado na mansão do jurista Tavares Branco (Rubens Corrêa), sob os cuidados da empregada Jandira (Zezé Polessa) e em meio à indiferença dos netos do dono da casa. Já adulto, torna-se motorista da família e objeto do desejo doentio de Jandira. Mariel se envolve com Carla (Adriana Esteves), neta de Tavares, o que desperta o ciúme da empregada. Por conta das intrigas de Jandira, o motorista acaba expulso da mansão, acusado de estupro.
Passado algum tempo, Mariel reencontra Jandira, e os dois passam a frequentar os cultos de uma igreja evangélica. Os anseios espirituais do ex-motorista logo são trocados pela ambição. Em pouco tempo, ele funda o Templo da Divina Chama, ao lado de Jandira, que lhe promete eterna dedicação. A trama segue, então, contrapondo o exponencial enriquecimento de Mariel com a ruína financeira da família Tavares Branco.
O sonho do ex-motorista é comprar a mansão onde fora criado para construir um de seus templos. É nesse momento que tem um reencontro com Carla, para negociar a compra do imóvel, e os dois acabam reacendendo a paixão do passado. No entanto, a moça se vê dividida entre Mariel e Vitor Prata (Raul Gazolla), formando um triângulo amoroso.
Quem não gosta nada dessa história é Jandira, que ao saber do relacionamento entre Mariel e Carla, diz para a moça que o pastor foi o responsável pela morte de seu pai, Albano (Stênio Garcia).
Foto: Bazilio Calazans/Globo