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Gravações de Segundo Sol na Bahia tem ilha fictícia e dicionário de “baianês

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Foto: Divulgação

Próxima novela das nove da Globo escrita por João Emanuel Carneiro, Segundo Sol teve gravações externas realizadas na Bahia – onde a história será ambientada – envolvendo mais de 200 profissionais. Entre as cenas, foram rodadas sequências em Porto Seguro para a ilha fictícia da trama.

Equipe e elenco de Segundo Sol iniciaram a temporada de gravações em solo baiano pelo sul do estado, no início de março. Foi um mês inteiro convivendo com tudo o que a Bahia reúne de mais especial e sendo bem recepcionado pelo povo do estado, que ficou alegre ao observar as gravações realizadas também na capital, Salvador.

As primeiras cenas foram registradas no Centro Histórico de Porto Seguro, próximo ao Marco do Descobrimento, local da chegada dos portugueses em terras brasileiras. A região serviu de cenário para a fictícia Boiporã, uma ilha pouco habitada onde vive  Luzia (Giovanna Antonelli) e o lugar escolhido pelo cantor de axé Beto Falcão (Emílio Dantas) para se refugiar após ser dado como morto.

Logo depois, os trabalhos seguiram para Trancoso, em locações como a famosa Praia do Espelho, considerada uma das mais belas do país, e a fazenda de praia Ponta de Juacema, um lugar deslumbrante, debruçado sobre uma falésia. Nesse visual paradisíaco, Luzia e Beto se apaixonam e vivem intensos momentos de amor, que serão interrompidos com a chegada da vilã Karola (Deborah Secco), ex-namorada de Beto, à ilha.

Em Rio da Barra, outra linda praia de Trancoso, onde também foram realizadas cenas da fictícia Boiporã, a equipe de cenografia construiu as casas de Luzia e de sua irmã, Cacau (Fabíula Nascimento). As duas moradias são idênticas a outras duas construídas numa locação externa no Rio de Janeiro, onde foram gravadas as cenas de interior antes da viagem. Foi uma grande tarefa reproduzir as casas com todos os detalhes, utilizando a mesma técnica de construção. “Optamos pela taipa de mão, mais conhecida como pau a pique, que tem um acabamento bem rústico. Foi um desafio fazer quatro casas praticamente ao mesmo tempo e muito gratificante ver o resultado final”, conta May Martins, que assina a cenografia da novela com Claudio Duque.

Na última semana de março, os trabalhos migraram para Salvador, onde a trama é ambientada. As gravações movimentaram diversos pontos da cidade e atraíram a curiosidade da população.

Outro local de gravação que atraiu o interesse de muita gente foi a igreja de São Francisco, no Pelourinho. A diretora geral da novela Maria de Médicis, que comandou a maior parte dos trabalhos na Bahia, fez questão de gravar na Feira de São Joaquim e na Igreja de São Francisco por considerar os lugares realmente especiais. “A feira me fascina, é impressionante a variedade de produtos e a diversidade de culturas que existe ali. Já a igreja de São Francisco é de uma beleza singular, a primeira vez que entrei aqui fiquei maravilhada”, explica.

Nos dias seguintes, as gravações percorreram a Praça Castro Alves, o bairro Santo Antônio Além do Carmo, o Forte da Capoeira, a praia do Porto da Barra, o Mercado Modelo e a Comunidade Solar do Unhão, localizada na Gamboa de Baixo, que oferece uma das vistas mais especiais para a Baía de Todos os Santos. “Encontramos as locações perfeitas para ambientar a nossa trama em Salvador. Fomos recebidos com muito carinho, alegria e respeito durante os doze dias que estivemos lá”, conta Maria de Médicis.

Com um dicionário de “baianês” sempre em mãos, Emílio Dantas fez uma verdadeira imersão nos hábitos e na cultura locais e conviveu bastante com o povo baiano. Com destaque para as gravações em que Beto Falcão se apresenta em cima do trio elétrico, onde o ator interagiu com centenas de figurantes. “É impressionante a energia do povo daqui. Estar na Bahia por tanto tempo foi essencial para compor o meu trabalho”, acredita o ator.

Nascido em Minas Gerais, mas criado em Salvador desde muito pequeno, Vladimir Brichta conta que se sentiu encerrando um ciclo de vida durante as cenas de seu personagem Remy, o irmão de Beto Falcão, na cidade onde viveu até o começo dos anos 2000.

“A novela começa justamente no período em que me mudei para o Rio, para fazer Porto dos Milagres, que também se passava na Bahia. Me sinto recomeçando nesse trabalho, é um sentimento muito especial”, revela o ator, que ainda teve a oportunidade de desfrutar da companhia da esposa Adriana Esteves, que gravou várias cenas em Salvador como a “promoter” Laureta.

“Ser casada com um baiano é o laboratório perfeito. Estou muito feliz de fazer uma novela num lugar que faz parte tão intensamente de nossas vidas”, conta a atriz. Junto com Adriana Esteves, Deborah Secco será responsável pelas maiores maldades da trama na pele de Karola. “Estar na Bahia, que é minha segunda casa, contracenando com a Adriana, foi um sonho. O trabalho dela sempre me inspirou e agora tenho a oportunidade de fazer dupla com essa atriz incrível”, derrete-se Deborah, casada com o ator baiano Hugo Moura, que participa da novela.

Ao todo, a viagem de Segundo Sol para a Bahia contou com 200 profissionais, entre equipe e elenco, e mais de mil figurantes locais.

 

Fonte: https://www.otvfoco.com.br/gravacoes-de-segundo-sol-na-bahia-tem-ilha-ficticia-e-dicionario-de-baianes/

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