Texto por: Taciana Vitti
É ímpar o comentário entre todas as pessoas que eu me relaciono que 2016 foi um ano foda (perdão pelo palavrão) cheio de percalços, dificuldades e momentos de tensão. Mas, o que eu gostaria de deixar registrado que, apesar de todas as merdas (perdão, de novo, pelo palavrão) de 2016, nós temos muitas coisas para comemorar e compartilhar. “Drivlamente” falando, 2016 foi um ano delicioso!
Nós, do fandom da Adri e do Vlad, temos que celebrar tudo o que conseguimos esse ano. Pode parecer clichê, mas a palavra que define 2016 permanece a mesma = União.
Gente, vocês tem noção da intensidade dos nossos encontros nesse ano? Das alegrias, das cervejas (somam-se aqui as caiporas da Iara, os ursinhos de gelatina afogados na vodka da Didi, dos meus whiskys, da catuaba da Nalaura e da Hatata), das farras e das dádivas que recebemos e compartilhamos?
Só quem teve algum ‘suriencontro’ (independente de ser algum lugar que pudéssemos encontrar com Drivla) sabe como eles são indescritíveis. Sim, por diversas vezes nós nos encontramos, saímos para tomar uma cerveja, viajamos para encontrar os amigos que Drivla nos proporcionaram. É muito ‘doido’, apesar de estarmos afastados geograficamente, temos tanta afinidade que quando nos encontramos esses limites desaparecem.
Nunca esquecerei do dia 7/03/2016, segunda-feira, data em que meu apartamento estava, literalmente, um acampamento (tinha gente saindo pela janela, dormindo pelo chão, no colchão inflável, no sofá-cama, na rede e até na minha cama, né não Didi?). Era gente de todas as regiões (Pará, Bahia, Brasília, Goiânia, interior de SP) com seus sotaques e costumes chegando em SP (algumas caipiras viajando sozinha e de avião pela primeira vez).
Nunca vou superar o primeiro encontro das administradoras do ‘drivla.com.br’ na rodoviária da Barra Funda, do pt que a Livia deu no aeroporto de Brasília e dos cagos dela, da Hatata e Camis tentando se encontrar na rodoviária do Tietê (a gente não podia busca-las porque estávamos na coletiva de Mundo Cão e ninguém podia saber), dos responsáveis da Yas e da Nalaura fazendo uma sabatina comigo, da mãe da Didi indo pro aeroporto buscar a Yas e Nalaura, do pai da Bianca me chamando de senhora, da avó da Leti falando comigo, da mãe da Bia e da Didi junto com a gente no shopping Pátio Paulista, da mãe da Emy subindo no meu apartamento, das coxinhas da mãe da Camis, da Livia colocando cílios postiços e maquiando a galera, da gente indo de metrô no horário de pico para a pré estreia de Mundo Cão, do Lázaro Ramos tentando falar com a Adri e saber onde ela estava, de todo mundo voltando para minha casa chorando porque Drivla foram embora antes do final do filme, só sei que são tantos os momentos que se eu escrevesse tudo aqui ia ficar um textão (maior do que está).
E no dia seguinte da pré de Mundo Cão, o que foi aquele choro coletivo no aeroporto de Congonhas quando nos despedimos da Yas, Nalaura e Leti? E estávamos lá (confesso, eu estava mau humorada porque detesto acordar cedo sem ter dormido bem na noite anterior) firmes e fortes e na esperança de ver Drivla e eis que o esforço valeu a pena, fomos recompensadas e cumprimos nossas promessas: Emy comeu ovo cru, eu, Iara e Hatata ficamos um mês sem beber (sabem o que isso significa? Hahahaha)
Pode ter sido uma loucura minha “assumir a responsabilidade” dessa galera ficar na minha casa, mas eu tinha tanta certeza que todas estávamos envoltas numa aura de trocas de afetos e gentilezas que, apesar do medinho, nada daria errado. Mas, eu só me tranquilizei quando todas chegaram sãs e salvas nos seus destinos finais.
Eu já conhecia a Iara, Didi, Camis, Vic, Aline, Jessy e Bia e num curto espaço agregamos mais gente e continuamos agregando. E o que falar das minhas idas para o Rio e dos encontros com a Gi, Gabi, Pri, Mateus? E de todas as vezes que a Iara veio para SP e da mãe dela linda, Gracinha, que eu amo. E do nosso grupo do wpp que muda mais de nome do que eu bebo cerveja: a Jana, a Isa, a Malu, a Jesh, a Bru, a Adri, a Fabi, a Ana, a Moa, a Eri, a Fio, a Ester, a Gabi, a Maru, a Gaby, a Jessy, a Jessica, a Malu, a Rafa, a Titi, a Thay, a Gabi, a Fer, a Lele e a Camila que chegou agora…enfim, tenho certeza que esqueci de mais gente. (depois dos 40 a memória dá indícios que já não está tão boa).
Obrigada de verdade por tudo o que trocamos em 2016 e que 2017, que já tá batendo na porta, seja muito melhor para todos nós. Que venha 2017 com muitos ‘suriencontros’ regados a cerveja, torresmo e macarrão com molho branco (agora com direito a massa caseira feita por mim)
SPOILER: o primeiro encontro de 2017 já tá marcado, carnaval em SP (façam suas reservas, restam poucas vagas…no chão….kkk).
Love
(Taci, dezembro de 2016)
Vídeo por: Iara Fetter
Hey galerinha, espero que vocês gostem do vídeo.
Eu quero fazer perpetuar o Retrofandom. Esse vídeo mostra apenas uma parcela do tamanho do sentimento envolvido, mas são registros de muito amor. Eu quero que, a cada ano, o Retrofandom possa se fortalecer e ir se tornando maior. Que a nossa união seja maior. Que o nosso circulo seja maior.
Por mais que nesse vídeo não estejam presentes TODAS AS PESSOAS que queríamos, todas de alguma forma estiveram presentes, por meio de nossos pensamentos.
Um dia, iremos poder contar que todo mundo esteve junto, do lado, de presença.
Eu creio nisso!
Amo vocês ♥
https://youtu.be/J9MKD756O5E