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Vladimir Brichta fala sobre Remy, o vilão de ‘Segundo sol’

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Vladimir Brichta
Foto: João Cotta

‘Não acho surpreendente Remy ser assassinado’, diz Vladimir Brichta sobre vilão de ‘Segundo sol’

Está nascendo um segundo sol para Remy (Vladimir Brichta) na trama das nove. Visto até então como um perdedor, o irmão de Beto (Emilio Dantas) vira o jogo e passa a ter nas mãos Laureta (Adriana Esteves), Karola e Luzia, ao descobrir os segredos do trio. Brichta conta que havia expectativa para esse momento, mas que ficou admirado com o poder que o malandro passa a exercer.

— Sabia que teria alguma reviravolta, que ele ocuparia algum lugar diferente. Mas me surpreendi por Remy chegar por cima da carne-seca, subjulgando tanto os outros. É muito bom colocar o personagem dessa forma, porque acaba menos “looser” (perdedor), fica mais incômodo, desagradável, odiável — analisa.

A inversão de papéis cai como uma bomba para as protagonistas. Além de humilhar Karola, tratando-a como uma espécie de escrava, o vilão a obriga a pagar por uma festinha na casa de Laureta, que também abaixa a cabeça para ele:

— É uma satisfação tirar dinheiro delas, prejudicá-las, principalmente Karola. Ela dizia ser parceira dele, mas o excluiu e mentiu durante anos sobre o roubo do bebê. A vingança vem muito pela sensação de ter sido passado para trás. Na hora que o poder se inverte, Remy fica sádico, saboreia maltratar Karola.

Já com Luzia, o prazer de aterrorizá-la com uma iminente denúncia, após saber de sua identidade falsa, passa por outro viés.

— Tê-la nas mãos é o jeito mais potente de atingir Beto, uma vez que existe uma disputa quase doentia com o irmão. Não é à toa que ele começa a ficar mais agressivo com a proximidade à DJ, quase esbarrando na violência sexual. A aproximação com Luzia revela seu lado mais sombrio — observa.

Ao colecionar desafetos, Remy está selando um destino trágico para o vilão.

— Não acho que seja surpreendente Remy ser assassinado. Como não tem nada a perder, ele vira um franco atirador, testa limites, provoca, transformando-se em alvo. Se não tem objetivo claro, não precisa fazer concessões para conquistar nada, a não ser a própria vida. Mas talvez seja tarde demais. Ele está dando pouca chance para se safar — acredita Brichta.

 

Fonte: Jornal Extra 

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