Vladimir Brichta disse ao TelePadi que sempre soube, desde a primeira leitura de “Segundo Sol”, atual novela das nove, que Remy, o cafajeste que encarna na trama, morreria. “Na sinopse que eu recebi já tinha isso. E o João (Emanuel Carneiro, autor) olhou pra mim e já avisou: “vai morrer, viu?”
O ator conversou com o blog logo após ser premiado pelo filme “Bingo”, pela Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA), no Teatro Sérgio Cardoso, esta semana.
Perguntei se ele, mineiro de nascimento, mas baiano de criação, tomou alguém de Salvador como parâmetro para compor Remy, o irmão mau caráter de Beto Falcão que mantém um caso com a cunhada Karola (Deborah Secco). Remy é o grande responsável pela derrocada financeira da família, fato crucial para manter a farsa da morte de Beto, que tanto dinheiro rende a todos os envolvidos.
“De certa forma, eu me inspirei em algumas figuras da oligarquia baiana, que eu conheço bem. Nasci em Diamantina, Minas, mas sempre digo que sou baiano porque fui criado em Salvador”, disse Brichta, sem dar pistas detalhadas sobre seu foco de inspiração.