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Vladimir Brichta vira o malvado favorito do público

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Vladimir Brichta
Foto: João Cotta

Ele arma, chantageia, mente, faz as maiores barbaridades com a mocinha, mas ninguém quer que ele morra. Remy, o vilão de “Segundo Sol”, na trama até o dia 8 de setembro, quando morrerá na ponta de uma faca, caiu tanto no gosto do público que os apelos para que continue deixaram admirado seu intérprete, Vladimir Brichta. Há, inclusive, uma espécie de campanha, encabeçada pela colunista Patrícia Kogut, para que o autor, João Emanuel Carneiro, mantenha o malvado favorito na novela.

— Fiquei surpreso. No fundo, meu objetivo era esse mesmo, o de deixar saudade (risos). Mas quando isso dá certo, ficamos admirados. Afinal, batalhamos pelo melhor, mas esperamos o pior — brinca Brichta, de 42 anos.

FUTURO DE REVELAÇÕES

Fato é que, apesar de o ator não ter meias palavras em relação ao destino trágico do personagem, a morte de Remy, uma das viradas que acontecerão na trama a partir do capítulo 100, no ar em 6 de setembro, está envolta em mistério. Brichta mesmo, sutilmente, põe uma pulga atrás da orelha do telespectador quando diz esperar que “a lacuna deixada por Remy seja preenchida pela dúvida”.

É a deixa que João Emanuel Carneiro precisava para se fingir de desentendido e soltar um “que morte?”, acompanhando um sorriso maroto. “Faz parte do thriller”, limita-se em dizer o autor, deixando viva a esperança nos corações dos fãs do malvado.

M as nem só de mistério em torno do destino do irmão de Beto Falcão vai viver “Segundo Sol”. O personagem de Emilio Dantas vai revelar ao país que está vivo, durante o julgamento de Luzia (Giovanna Antonelli). E sofrerá as consequências da mentira que carregou por 18 anos, como sua prisão. A atitude do cantor, que tinha o objetivo de inocentar a amada da acusação de assassinato do marido, é a libertação para poderem viver juntos. Pelo menos até a próxima vilania de Karola (Deborah Secco) e Laureta (Adriana Esteves).

— Depois de infinitos capítulos separados, Beto e Luzia, agora, vão estar juntos, lutando pela felicidade. E formarão novamente a família, com Manu (Luisa Arraes) e Ícaro (Chay Suede), que foram no passado, lá em Boiporã — conta João Emanuel.

Além disso, há também a história de Roberval (Fabricio Boliveira), chegando ao ápice de sua vingança contra os Athayde: a compra da mansão onde ele viveu por 18 anos como motorista, e o deleite de ver aquela família, principalmente Severo (Odilon Wagner), o pai que o renegou, virando seus empregados.

Roberval utiliza requintes de crueldade nessa cruzada, mas o autor ameniza.

— Essa é a história de uma família decomposta, desfuncional, que vai acabar ficando junta. Ao comprar a casa de Severo, ele monta uma família às avessas, vão todos morar juntos, já que não têm para onde ir. Não vejo uma trama de vilania, ele não tem esse propósito. No fundo, Roberval é um carente — simplifica.

Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/em-segundo-sol-vladimir-brichta-vira-malvado-favorito-do-publico-22991890#ixzz5OfSpPbMs

 

 

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